A chegada de diversas ferramentas tecnológicas têm facilitado e muito a tomada de decisão nas organizações. É possível dizer que os gestores já não se sentem tão solitários no processo decisório, pois se amparam em tecnologias e metodologias como BIs, portais internos de comunicação, análises preditivas, entre outras.
Segundo essa pesquisa realizada em 2016, nas quais mais de 2000 empresas participaram, foi perguntado para quais delas a importância da coleta e uso de dados para tomada de decisão era de alta significância em 2016 e em 5 anos seguintes. O resultado foi o seguinte:
Podemos considerar que em 2021 teremos um cenário decisório totalmente diferente do que encontramos hoje nas empresas. Estamos falando de uma verdadeira revolução e o protagonismo de profissionais da informação nos principais processos decisórios de todos os setores da economia.
Percebemos por meio da pesquisa que tomar decisões baseadas em feeling estará cada vez mais fora de moda, pelo fato de não fazer mais sentido correr os riscos de negligenciar informações disponíveis no momento de uma determinada decisão.
O gestor solitário
Você já ouviu falar daquele sujeito que não pode contar com ninguém na hora de uma difícil decisão? Isso ainda existe nas empresas, provavelmente sempre irá existir, mas esses momentos de extrema solidão podem ser reduzidos a muitos menos com a implantação de processos de Inteligência Competitiva.
Ao invés de tomar a decisão sozinho, o gestor poderá contar com um profissional ou equipe, dependendo do tamanho da empresa, para solicitar informações dos trabalhos conduzidos de mapeamento de mercado. Com isso em mãos, ele pode tomar a decisão de forma mais segura.
Esse cenário só não é mais frequente nas empresas pelos seguintes motivos:
- Existe baixo conhecimento sobre o que um profissional de Inteligência faz
- Existem poucos profissionais disponíveis e preparados no mercado
- O custo para se ter profissionais desse tipo pode ser caro
Para a primeira questão, é necessário que os gestores se inteirem do assunto e patrocinem internamente iniciativas de Inteligência. Para a segunda, pode-se ir pelo caminho de treinar internamente ou contratar um consultoria. Para a terceira questão, a consultoria também é uma solução, por entregar sob demanda o que a companhia precisa.
Seja qual for a opção escolhida, é importante antecipar os movimentos do mercado e preparar a sua empresa para os desafios de médio prazo que irão surgir. Informação já é o principal ativo de qualquer grande empresa em qualquer ramo de atuação.
Maneiras de tomar decisão nas organizações
Além do fator do profissional de Inteligência, a fim de refletir sobre o processo decisório, apresentamos 4 maneiras de tomar decisão nas organizações, apresentados por Patterson, Grenny, McMillan, e Switzler:
- Comando: Decisões são tomadas sem nenhum envolvimento de terceiros
- Consulta: Solicita opinião de outros
- Voto: Discute opções e depois recorre-se ao voto
- Consenso: Conversar até que todos concordem com todos
1. Decisão por Comando
Essas são as famosas decisões solitárias. Em geral o executivo não deve se colocar nessa situação sem que o contexto exija esse tipo de atitude. Quando possível, a decisão deve ser tomada em conjunto com outros profissionais, com visões diferentes e de diferentes backgrounds, reduzindo assim o risco da decisão.
2. Decisão por Consulta
Esse é o modelo que pode substituir em muitas vezes a decisão por Comando. É o modelo ideal e que faz uso das informações disponíveis dentro do ambiente da empresa.
3. Decisão por Voto
Modelo adotado em alguns tipos de empresa e formatos de gestão, é o modelo que não responsabiliza o grau mais alto da hierarquia. Na verdade, muitas vezes empresas que recorrem a esse tipo de modelo não possuem uma hierarquia muito rígida.
4. Decisão por Consenso
Formato de decisão que também não responsabiliza um indivíduo, o que para a maioria das organizações pode não ser interessante. Pode ser aplicável a conselhos éticos ou para tomar decisões bastante nebulosas, em que a discussão até a exaustão é necessária.
Conclusão
Existe um movimento forte em empresas de todos os ramos para a adoção de decisões baseadas em dados internos e externos. A evolução nesse sentido está mais relacionada ao fator dos dados externos, que estão se tornando mais acessíveis de serem coletados.
O papel do gestor é preparar sua empresa para essa movimentação que está acontecendo, em especial conscientizando os demais membros da empresa de que é importante ter profissionais, equipes ou consultorias de Inteligência Competitiva atuando para facilitar a tomada de decisão nas organizações.
Tais equipes podem conter profissionais dos mais variados tipos, desde coletores até Cientistas de Dados, que irão validar as informações coletadas e transformá-las em produtos de Inteligência.
Caso você tenha interesse em melhorar a tomada de decisão na sua empresa entre em contato conosco. Possuímos treinamentos e metodologias de suporte à decisão que irão permitir que sua empresa alcance novos patamares.