A energia eólica colocou o Ceará como o Estado líder do total de investimentos recebidos em julho deste ano
Com o cenário econômico e social aparentemente caminhando para a normalidade, inclusive com avanços em reformas propostas pelo governo e empresários no Congresso Nacional, a decisão de realização de investimentos ganha força no País. A avaliação é confirmada pelo aumento, em julho, de 65% no número de anúncios sobre a destinação de recursos para projetos privados e públicos, na comparação com junho. ,
O melhor resultado do ano foi constatado pelo levantamento da Plantinvest, spin-off da Nous SenseMaking, boutique de consultoria focada em Data Science, Inteligência, Tecnologia e Estratégia. O monitoramento identificou 846 anúncios no período, entre informações apresentadas pelos veículos de comunicação tradicionais e outras fontes. Serão R$ 232,86 bilhões aplicados futuramente, representando o envolvimento de 492 empresas, distribuídas em 42 segmentos distintos de mercado.
em investimentos.
O Ceará lidera o ranking do mês como o Estado com o maior volume de investimentos, com 23% do total. Em seguida, destacam-se Rio de Janeiro (19%) e São Paulo (14%), nas segunda e terceira posições. Goiás, Tocantins e Santa Catarina, com 5% dos anúncios, completam a lista do top 6. Em termos da quantidade de anúncios, São Paulo concentra 42%, seguidos de Minas Gerais e Bahia com 9,6% e 9,4%, respectivamente, enquanto o estado do Rio de Janeiro recebeu 5,32%.
No tocante aos segmentos priorizados, no estado do Ceará, o setor de Energia Elétrica, Solar, Térmica e Eólica e o setor de Bioenergia foram responsáveis por 97% do total anunciado. Já no Rio de Janeiro, os setores de Petróleo e Gás e TI & Telecom movimentaram 94% dos anúncios, enquanto que no estado de São Paulo, os setores da Indústria 4.0 (Fintechs, Edtechs, Logtechs, Healthtechs e demais techs), junto ao setor de Serviços Financeiros & Bancos e o setor de Papel, Celulose e Outros produtos derivados, foram responsáveis por 50% do montante anunciado.
Quando observados os setores que receberam maiores volumes de investimento destacam-se o de “Energia Elétrica, Solar, Térmica e Eólica” com 26,5%, seguido pelos setores de “Transporte e Logística”, “Petróleo e Gás” e “Bioenergia” com 16%, 13,5% e 13% respectivamente, enquanto o setor de “TI & Telecom” e a “Indústria 4.0” com 5,7% e 5% formam o top 6. Nesses setores a
estratégia prevaleceu a estratégia de Penetração de Mercado, conforme avaliação dos consultores da empresa envolvidos nesse monitoramento sistemático.
Quanto aos tipos de investimentos anunciados, destacaram-se: Instalação de fábrica 25%, Fusão, Aquisição, Joint Ventures e Parcerias 21%, Infraestrutura 19,5%, Instalação de novos empreendimentos 13,5% e Modernização e Manutenção da Estrutura Produtiva 7%. No que tange aos movimentos de “Fusão, Aquisição, Joint Ventures e Parcerias”, foram identificados 200 movimentos captados pelas Platinvest. Onde os setores da Indústria 4.0, Serviços médicos, saúde e bem estar e o setor de TI & Telecom, foram responsáveis por 62,5% dos processos de M&A. Em termos dos volumes de investimentos anunciados, destaque para: Petróleo e Gás, TI & Telecom e Indústria 4.0 que representaram 32,8%, 26,5% e 12,3%
respectivamente.
Importância do monitoramento
Para Brenner Lopes, founder da Nous, “quando se avalia os investimentos realizados pelas empresas ao longo do tempo é possível identificar movimentos que demonstram nitidamente o comportamento e estratégias adotadas pelas mesmas”.
“Atualmente a NOUS mantém em sua base de dados, atualizada diariamente, mais de 42 mil registros de investimentos, captados, analisados e validados pela PLATINVEST no país desde 2010.
Só nos últimos 12 meses foram mais de 8 mil anúncios, 4.800 empresas anunciantes, em mais de 40 setores, num total anunciado de R$ 1,6 Tri”, comenta.
“Com esse ativo, sustentado por metodologia própria e poderosos algoritmos, é possível
disponibilizar apoio através de uma visão única do mercado para as organizações em diversas
frentes no âmbito de análises estratégicas de alta complexidade, para melhor compreensão do
mercado e da concorrência”, finaliza
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