Após inúmeras pesquisas em diversas fontes, a equipe da Nous SenseMaking ( www.noussm.com ), consultoria especializada em inteligência, estratégia e advanced data analytics conclui que o mercado Halal, é e será uma oportunidade para empresas que pretendem aumentar seu volume de negócios em exportação.
Com uma população 1,8 bilhão de mulçumanos em 2015 e projeção para 2,7 bilhões até 2050, o que representará 30% da população global, este mercado consome apenas alimentos e produtos industrializados de acordo com normas e procedimentos específicos, ditados pelas leis islâmicas.
Utilizando metodologia própria, a equipe de consultores da Nous SenseMaking, estudou os principais tipos de alimentos exportados pelo Brasil, estão concentrados em carnes e animais vivos, produtos de confeitaria (açúcares e derivados) e produtos derivados de sementes.
Arábia Saudita, Malásia, Emirados Árabes Unidos, Indonésia e Egito são os principais destinos das exportações.
Segundo os consultores, no mercado Halal ainda há inúmeras oportunidades em outros setores como vestuário, mídia e lazer, produtos farmacêuticos, cosméticos dentre outros.
A Nous projeta um crescimento até 2021 de 63% em produtos alimentícios, 51% em vestuário e moda e 70% em produtos fármacos.
No Brasil, numa análise do total de exportações para o mercado Halal, em 2017, a região Centro-oeste foi líder em produtos de origem bovina, enquanto a região Sul liderou em exportação de aves e a região Sudeste liderou em exportações de produtos de confeitaria.
De acordo com a equipe Nous SenseMaking, a necessidade do selo que certifica a origem e o processamento dos produtos, aumentará a demanda por esse serviço, além disso a evolução do setor para os próximos anos resultará em um aumento das movimentações de M&A e diversas parcerias entre setores do agronegócio e alimentação.
O uso de tecnologias como blockchain, favorecerá ainda mais o monitoramento das origens, dando credibilidade ao mercado, concluíram.